Outra história bastante conhecida pela população lajense é a lenda do BASTO SECO, proprietário e senhor de escravos às vezes não tinha limites e tal modo se avantaja no mal que a própria morte não é suficiente a encobrir os seus cometimentos. Assim aconteceu a um daqueles BASTOS, entre os muitos que viveram na LAJE DO MURIAÉ, conforme registro de óbito em poder, ’’faleceu de consumação aos 30 anos de herdade.
Era homem terrível tinha o hábito de infligir aos negros da fazenda os mais ásperos e hediondos castigos. Depois de morto, haveria de pagar os crimes monstruosos que perpetuara contra os escravos... Praga de negro velho!...
A terra não o comeu. Foi encontrado na matriz, local de seu sepultamento,quando lhe abriram a cova,cinco anos depois foi novamente desenterrado, ainda seco e duro... Recusava-se a terra de comê-lo. Precisava de muita missa o BASTO SECO, o tal cognome lhe deram. Levaram-no para o cemitério onde foi sepultado mais uma vez... Reencontrado, lançando ao rio e, sem querer, foi pescado abaixo, no poço do Remanso... Conduziram-no,afinal,para o forro de uma casa velha, já que a terra e o rio negaram-lhe aconchego...Á noite,os ratos faziam barulho,sapateando dentro da sua caraça ressecada. Enterrado, depois, dentro da parede da casa da escola pública, a parede estufou para fora, criando estranha barriga...
Não se sabe, hoje onde ele se encontra, cumprindo seu misterioso fadário, mas, o que se sabe é que no forro de toda casa velha, na LAJE daquele tempo, havia BASTO SECO, amedrontado, assombrando crianças...